quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Iº SIMPOSIO INTERNACIONAL EDITH STEIN
FORTALEZA 21-23 SETEMBRO 2011

PERSPECTIVAS FENOMENÓLOGICAS E TEOLOGICAS
DAS QUESTÕES DE GÊNERO EM EDITH STEIN
Dr. Cléia Peretti (PUC/PR)
Síntese pe Paolo Cugini

A teologia de E. Stein se encontra nas entrelinhas da sua obra filosófica. É necessário unir a fenomenologia e a teologia para buscar um material sobre o gênero. Na encíclica Mulheres e dignidade de João Paulo II tem vários traços de E. Stein.

O protagonismo feminino em Edith Stein.

Analisando as biografias de Edith Stein se percebe que poucos destacam o protagonismo de Edith Stein. O contexto cultural da época de Edith Stein era muito machista. A história do feminismo nos mostra que a partir do século XX as mulheres começam a se organizar. Cresceu a participação da mulher na vida cultural e política. Problema da posição da mulher na sociedade. O estudo da natureza feminina foi importante para resgatar a experiência de tantas mulheres que lutaram para os seus direitos. Aonde se coloca o protagonismo feminino de E. Stein? Remonta a experiência de vida nos anos de ginásio e da universidade 1910-1915. Entre os anos 1928-1933 defenderá nas suas conferencia a presença da mulher na sociedade. E. Stein se posiciona firmemente contra o paradigma do patriarcado. Do 1928-1936 participa em varias cidade de conferencias sobre a tarefa da mulher na sociedade. 14/10/1933 entra no Carmelo de Colonia - Alemanha para ser irmã carmelita. A contribuição filosófica de E. Stein se coloca no esforço de conjugar a fenomenologia e Santo Tomas, momento religioso e filosófico, experiência religiosa e busca filosófica. Fé e razão são dois momento importantes da vida pessoal. A contribuição de E. Stein sobre a filosofia é presente ainda hoje sobretudo no campo antropológico. João Paolo II cita E. Stein na encíclica Fé e Razão do 1995. E. Stein acredita que o mundo Ocidental que se formou na cultura cristã acha importante frisar esta influência. O método fenomenológico é percebido como método importante para abordar todo tipo de realidade. Com E. Stein se abre uma nova fase para entender o papel da mulher na sociedade. E. Stein se dedica a formação das alunas. A mulher tem si uma particular configuração anatômica, mas possui características parecidas com os homens.

Não é possível analisar a mulher sem levar em conta o homem. Segundo Ales Bello a perspectiva fenomenológica dirige o estudo de E. Stein para uma perspectiva antropológica dual. E. Stein é considerada assim como precursora de um novo feminismo na Igreja católica. Masculino e feminino não estão em oposição. Desde o trabalho sobre a Empatia se interessa pela formação da pessoa humana. E. Stein aprofunda a natureza humana na sua dualidade. A visão da Stein sobre a mulher é muito original. O homem e a mulher foram criadas para se completar mutuamente. As diferenças de gêneros são essenciais. Precisamos entender as diferenças de gênero para entender a complementaridade. “Nenhuma mulher é somente mulher”. Problema da condição da mulher sempre em colaboração com o mundo masculino. A diferença de gênero é abordada como um elemento estrutural do ser humano. O homem é um ser livre. O pecado e a redenção – encarnação são os dois pilares da orientação antropológica da Stein. Em suas analises constata um conjunto de diferenças anatômicas. Existem aparelhos biológicos diferentes entre homem e mulher. A espécie humana é articulada em duas espécies, que provoca dois modos específicos de ser. A diferença de gênero é abordada em E. Stein na visão unitária da antropologia. A forma feminina e masculina investe toda a estrutura do corpo e do espírito, então a diferença não é apenas corporal. Em cada individuo se encontra o masculino e feminino. A espécie feminina corresponde à unidade. A espécie masculina se apresenta a potencialidade de forças isoladas. Stein discute a vocação do home e da mulher como um chamado religioso. Existem caminhos nos quais o chamado nos alcança. A mulher possui um papel profético na história da humanidade. O Criador confia à mulher o homem. A mulher é membro do corpo místico da Igreja. A Stein aprofunda o tema da vocação da mulher a partir do Genesis. Dois pontos são centrais. O relato da criação e do pecado original. No N.T. importantes são as cartas de Paulo. O homem e a mulher são criados a imagem de Deus. A submissão da mulher é causada pelo pecado. No NT o projeto inicial volta. Maternidade e paternidade aparecem na narração do Genesis. Homem e mulher são chamados a serem santos. A dignidade da mulher é abordado no horizonte da salvação. No centro deste mistério está a figura de Maria. Com João Paulo II a mulher se torna importante na Igreja e isso graça a influencia de E. Stein. João Paulo II fundamenta o discurso sobre a mulher a partir de E. Stein. O tema do gênero está interligada a diferentes disciplinas. Repensar a pessoa sobre um enfoque de gênero significa introduzir uma nova forma de pensar nas relações humanas.

EXTRAIDO DE:http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein-e-o-problema-do-genero.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário