quinta-feira, 20 de outubro de 2011

EDITH STEIN E A FILOSOFIA

EDITH STEIN E O TEMA DA HARMONIA


I SIMPOSIO FILOSOFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN
21-23 setembro 2011

O TEMA DA HARMONIA EM EDITH STEIN
Dra. Ângela Ales Bello

Síntese pe Paolo Cugini.

O texto de Edith Stein sobre a Empatia é o seu texto de doutorado.
A Stein escutou os pensadores do passado e do presente. A posição da Stein é esta: aquilo que nós buscamos está nas coisas. Nós precisamos entender como a realidade se apresenta. Os filósofos do passado nos mostraram algumas pequenas verdades e nós assentimos. Se abre um dialogo entre todos os pensadores, mas aquilo que vale é a coisa que está sendo examinada. A nossa ideia de verdade é absoluta e não conseguimos alcançar ao longo da vida, mas podemos alcançar alguns aspectos desta verdade. O perigo é a absolutização dos fragmentos da verdade que captamos.

Quais são os pontos sobre a harmonia?
Sobre a antropologia vimos na Stein que o ser humano é interpretado como ser estratificado e complexo, unitário mas complexo. Existe uma harmonia entre as diversas componentes do homem. Existe uma tripartição na unidade. Harmonia entre elementos que aparentemente seriam contrapostos. A Stein tem a capacidade de colocar em harmonia aquilo que aparentemente seria em conflito. Existe um núcleo que seria a alma, que não se desenvolve mas necessita de todas as componentes da pessoa humana. Existe a alma da alma. Absolutização do um é errada. Um e muitos convivem: uma estrutura unitária e moltiplicidade dos aspectos.
Segundo núcleo harmonia é a antropologia dual. A Stein se dá conta que o discurso sobre o ser humano é abstrato. Nos encontramos sempre pessoas singulares. Esta singularidade passa através uma outra dualidade. Quando encontramos uma pessoa encontramos um singulo, um homem ou uma mulher.
O erro do feminismo não é a reivindicação dos direitos, que deve ser feito. O erro é teórico, no sentido que não podemos reivindicar o feminino sem o masculino. A Stein é uma das primeiras que fala da diferença. O machismo trabalhava sobre a diferença: um está em cima e o outro está em baixo. Existem também diferenças que estão no mesmo plano. Precisamos dizer que existe uma diferença na comum humanidade. Tem um individuo articulado em feminino e masculino e existe o ser humano, que é a comum estrutura, que é universal. Posso também partir do alto, ser humano, articulado no masculino e feminino e referido à uma singularidade. Harmonia na diferença de singular e universal. Toda singularidade tem uma estrutura universal e nenhuma universalidade pode viver sobre singularidade.
Porque o conflito? Se somos cristão precisamos reconhecer a função redentora de Cristo. Esta função não é automática porque existe o tema da liberdade e do mal. Esta grande ajuda da redenção pode iluminar que o sentido da historia é a harmonia, o equilíbrio.

A harmonia é visível não apenas na antropologia, mas também no relacionamento entre as disciplinas e na mesma vida da Stein.
Um elemento que se refere à vida de Stein é o relacionamento entre hebraísmo e cristianismo. A historia é de grande conflito. Cristo foi o reformador do hebraísmo. Na vida da Stein este conflito é muito forte, mas a solução deste conflito é interessante. A família da Stein não era um hebraísmo ortodoxo, mas liberal. No ambiente universitário A Stein encontra estímulos para se aproximar ao catolicismo. Ela tinha passado uma fase agnóstica, de desinteresse. Quando acolhe o catolicismo reflete muito sobre a figura de Cristo como hebreu. Segundo Stein existe uma continuidade entre Cristo e o hebraísmo. Colocar harmonia entre dois elementos religiosos é muito interessante. A Stein serviu a criar um clima diferente.
A harmonia entre as disciplinas: psicologia e filosofia; filosofia e teologia; filosofia, teologia e místicas. A cada disciplina o seu. São disciplina diferente, mas podem caminhar juntos. A filosofia mantêm sempre um papel fundamental porque ela coloca os problemas de fundo. A repartição dos saberes como acontece? Existem muitos âmbitos de pesquisa. Existem ontologias regionais, características estruturais especificas. A psicologia tem o âmbito da psique e a sua ontologia regional é o âmbito da psique. A religião é a abertura à algo que não se confunde com o ser humano. Fé quer dizer confiar-se à um outro que se manifestou historicamente. Que tipo de adesão? É uma adesão que não consegue captar até o fundo esta realidade. A mística é a experiência existencial da alteridade; é o preenchimento desta alteridade. Então é algo de particular. Como podemos dizer isso?Porque fazemos filosofia.

EXTRAIDO DO BLOG:http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein-e-o-tema-da-harmonia.html
Iº SIMPOSIO INTERNACIONAL EDITH STEIN
FORTALEZA 21-23 SETEMBRO 2011

PERSPECTIVAS FENOMENÓLOGICAS E TEOLOGICAS
DAS QUESTÕES DE GÊNERO EM EDITH STEIN
Dr. Cléia Peretti (PUC/PR)
Síntese pe Paolo Cugini

A teologia de E. Stein se encontra nas entrelinhas da sua obra filosófica. É necessário unir a fenomenologia e a teologia para buscar um material sobre o gênero. Na encíclica Mulheres e dignidade de João Paulo II tem vários traços de E. Stein.

O protagonismo feminino em Edith Stein.

Analisando as biografias de Edith Stein se percebe que poucos destacam o protagonismo de Edith Stein. O contexto cultural da época de Edith Stein era muito machista. A história do feminismo nos mostra que a partir do século XX as mulheres começam a se organizar. Cresceu a participação da mulher na vida cultural e política. Problema da posição da mulher na sociedade. O estudo da natureza feminina foi importante para resgatar a experiência de tantas mulheres que lutaram para os seus direitos. Aonde se coloca o protagonismo feminino de E. Stein? Remonta a experiência de vida nos anos de ginásio e da universidade 1910-1915. Entre os anos 1928-1933 defenderá nas suas conferencia a presença da mulher na sociedade. E. Stein se posiciona firmemente contra o paradigma do patriarcado. Do 1928-1936 participa em varias cidade de conferencias sobre a tarefa da mulher na sociedade. 14/10/1933 entra no Carmelo de Colonia - Alemanha para ser irmã carmelita. A contribuição filosófica de E. Stein se coloca no esforço de conjugar a fenomenologia e Santo Tomas, momento religioso e filosófico, experiência religiosa e busca filosófica. Fé e razão são dois momento importantes da vida pessoal. A contribuição de E. Stein sobre a filosofia é presente ainda hoje sobretudo no campo antropológico. João Paolo II cita E. Stein na encíclica Fé e Razão do 1995. E. Stein acredita que o mundo Ocidental que se formou na cultura cristã acha importante frisar esta influência. O método fenomenológico é percebido como método importante para abordar todo tipo de realidade. Com E. Stein se abre uma nova fase para entender o papel da mulher na sociedade. E. Stein se dedica a formação das alunas. A mulher tem si uma particular configuração anatômica, mas possui características parecidas com os homens.

Não é possível analisar a mulher sem levar em conta o homem. Segundo Ales Bello a perspectiva fenomenológica dirige o estudo de E. Stein para uma perspectiva antropológica dual. E. Stein é considerada assim como precursora de um novo feminismo na Igreja católica. Masculino e feminino não estão em oposição. Desde o trabalho sobre a Empatia se interessa pela formação da pessoa humana. E. Stein aprofunda a natureza humana na sua dualidade. A visão da Stein sobre a mulher é muito original. O homem e a mulher foram criadas para se completar mutuamente. As diferenças de gêneros são essenciais. Precisamos entender as diferenças de gênero para entender a complementaridade. “Nenhuma mulher é somente mulher”. Problema da condição da mulher sempre em colaboração com o mundo masculino. A diferença de gênero é abordada como um elemento estrutural do ser humano. O homem é um ser livre. O pecado e a redenção – encarnação são os dois pilares da orientação antropológica da Stein. Em suas analises constata um conjunto de diferenças anatômicas. Existem aparelhos biológicos diferentes entre homem e mulher. A espécie humana é articulada em duas espécies, que provoca dois modos específicos de ser. A diferença de gênero é abordada em E. Stein na visão unitária da antropologia. A forma feminina e masculina investe toda a estrutura do corpo e do espírito, então a diferença não é apenas corporal. Em cada individuo se encontra o masculino e feminino. A espécie feminina corresponde à unidade. A espécie masculina se apresenta a potencialidade de forças isoladas. Stein discute a vocação do home e da mulher como um chamado religioso. Existem caminhos nos quais o chamado nos alcança. A mulher possui um papel profético na história da humanidade. O Criador confia à mulher o homem. A mulher é membro do corpo místico da Igreja. A Stein aprofunda o tema da vocação da mulher a partir do Genesis. Dois pontos são centrais. O relato da criação e do pecado original. No N.T. importantes são as cartas de Paulo. O homem e a mulher são criados a imagem de Deus. A submissão da mulher é causada pelo pecado. No NT o projeto inicial volta. Maternidade e paternidade aparecem na narração do Genesis. Homem e mulher são chamados a serem santos. A dignidade da mulher é abordado no horizonte da salvação. No centro deste mistério está a figura de Maria. Com João Paulo II a mulher se torna importante na Igreja e isso graça a influencia de E. Stein. João Paulo II fundamenta o discurso sobre a mulher a partir de E. Stein. O tema do gênero está interligada a diferentes disciplinas. Repensar a pessoa sobre um enfoque de gênero significa introduzir uma nova forma de pensar nas relações humanas.

EXTRAIDO DE:http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein-e-o-problema-do-genero.html

I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN


I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN
21-23 setembro 2011

UNIDADE E COMPLEXIDADE DO SER HUMANO
Dra. Angela Ales Bello

Síntese pe Paolo Cugini
Quais são as datas que se referem a E. Stein e o contexto?
E. Stein viveu na Alemanha no final do século XIX e morreu no 1942. O ambiente histórico no qual viveu foi atravessado pelas duas guerras mundiais. É a Alemanha determinada da ascese do Nazismo. Do ponto de vista cultural a segunda metade do XIX século em Europa se expande uma mentalidade que é a filosofia positivista. Positivo era a busca cientifica. O positivismo dizia que encontraram a verdade com a ciência. A primeira ciência que na Europa tinha uma nova configuração foi a ciência física. A novidade é a interpretação matemática da natureza. O positivismo diz que este modo de interpretar a natureza é valido, e não se refere só a natureza, mas também aos seres humanos. Nem todos são convencidos que esta seja o caminho valido para chegar a verdade. É no âmbito da filosofia que se forma esta mentalidade e as objeções a isso. Toda teoria tem uma base filosófica, pois se trata de uma visão do mundo. No plano filosófico começam as discussões, disputas sobre a validade do positivismo. Tem dois movimentos que podemos citar: Bérgson na França e Husserl na Alemanha. Husserl era um matemático com grandes interesses filosóficos. Ele se questionava sobre a realidade. Husserl se dirige a uma pessoa em Viena. Na realidade Husserl trabalha sobre duas culturas. A cultura austríaca não é a mesma da Alemanha. Husserl ensinará na Alemanha, mas a sua cultura não é estritamente alemã, é uma cultura austríaca e a Áustria sempre foi católico. Husserl é hebreo e se converte ao protestantismo. Brentano é a pessoa que procura em Viena. Ele escuta as aulas por interesse formativo e Brentano é uma personagem complexa. Era um padre, conhece a filosofia antiga e medieval. Na ocasião da condenação do Modernismo, se sentiu condenado e Brentano se afastou. Podemos pensar que Husserl se tornou protestante neste período. Brentano é muito atento as realidades do seu tempo, como a psicologia, que nasce do ambiente positivista. É a tentativa de explicar cientificamente o ser humano. A tentativa é de interpretar a psique segundo critérios científicos: como podemos medir a psique? Nasce a psicofísica. Brentano diz não. Brentano admite estados físicos que não são mesuráveis, pois tem uma qualidade. O problema filosófico de Brentano é o problema do ser a partir de Aristóteles. Quando Husserl escuta Brentano, escuta aquilo que ele diz da filosofia, que não é aquela positivista. Então a formação de Husserl vai orientada não de forma positivista. Este encontro é importante. Nasce a fenomenologia como uma nova proposta filosófica. Husserl critica Brentano porque a analise dos atos psíquicos é insuficiente a conhece r o conhecimento humano. Este é um ponto fundamental. O caminho que a psicologia propõe de entrar na interioridade, mas no interior do ser humano a situação é complexa. Em que consiste esta complexidade? No fato que o ser humano diferentemente dos outros seres se dá conta. Nós somos seres humanos acompanhados da consciência daquilo que conhecemos e fazemos. Ainda que não pensamos temos a percepção física que estamos sentados. Consciência tem um sentido especifico e Husserl coloca em evidencia. Nós temos consciência de uma percepção física. Estamos vivendo uma percepção física, estamos vivendo as percepção física é vivida por nós. Como é a cadeira para mim? Duas possibilidade: é confortável ou não. Me dou conta que a cadeira é confortável. Quer dizer confortável? É uma coisa física? Ou reação a uma coisa física? É uma reação que vem de onde? De mim. Eu estou vivendo uma sensação mas psíquica. Esta é a reação psíquica, assim com a física se inscrevem sobre algo que não é nem psique nem corpo, mas é esta possibilidade de ter consciência. Esta é a novidade da fenomenologia. Este é o ponto de fundo. Esta analise das vivencias são a consciência que temos destes atos. Precisamos separar a reação física, a sensação física, e a sensação que sentimos nestas duas experienciais. Esta é a dimensão transcendental. A consciência serve para dar-se conta. Nós conhecemos através das vivencias, que vêm de dentro: são a relação entre a dimensão física e psíquica e por isso transcendem e por isso servem para conhecer são transcendentais.

Outro exemplo. Se a cadeira é desconfortável posso fazer o que? Trocar ou adaptar ou aceitar. Este ato de trocar que vivencia é? È do carpo? Da Psique? Não é igual. È uma vivencia que me mostra que sou capaz de avaliar e de decidir. O ato avaliativo é um ato da vontade. Nós entramos numa ulterior esfera que não é nem física que psíquica, é a espera do espírito, que é formado de intelecto e vontade. Nós somos um e muitos. Somos unidade e ao mesmo tempo complexos. Examinando a qualidade das vivencias que não são todas iguais. Os atos intelectuais revelam a capacidade de decidir e revelam a verdade da nossa espiritualidade que é caracterizada da vontade, inteligência e liberdade. Devo avaliar as circunstâncias. As vezes tem circunstâncias que forçam as minhas decisões. Nós temos consciência de sermos escravos das paixões e de decidir sobre as paixões: aqui temos uma descrição da vida moral. O outro é um ser humano semelhante. Qual evidencia que é semelhante? Se percebo com os olhos eu vejo um copo, algo de material. Se eu parar na experiência aquela pessoa e o copo são físicas, mas tem uma diversidade? Que vivencia me permite de dizer isso? Empatia: significa que reconhecemos que outro é semelhante a mim. Existem duas vivencias: aquela perceptiva e a empatia. Esta última me diz que o copo não é semelhante a mim. Esta é a base da inter-subjetividade.

Como posso comportar-me perante uma pessoa? Bem ou mal. O que significa isso? Aqui entra o problema do amor e do ódio. Perante uma pessoa posso ter uma atração ou uma repulsão, e elaboração de todos os atos físicos. Sentimento quer dizer consciência de ter uma relação do sentir com outro. Sentimentos são amor ódio, atração – repulsão, simpatia e antipatia. Uma pessoa antipática pode ser objeto do amor. É o que o amor? O amor não é só simpatia, mas se torna em sentimento espiritual, porque o conteúdo do amor é o reconhecimento da alteridade semelhante a mim e assim como eu quero ser amado assim também faço. Quero que co outro desenvolve como eu. Se este é o amor quais são os atos no confronto da pessoa que amo? Buscar a situação que desenvolve a pessoa.

Revelação é colocar em evidencia a possibilidade humana. No ódio não reconheço o outro como ser humano. E. Stein quando dizia estas coisas é do ponto de vista da análise e não da religião.
E. Stein coloca em evidencia toda esta conversa a nível ontológico metafísico. Existe em cada pessoa um núcleo de identidade que consente dizer que aquela pessoa não pode ser confundida com outra. Esta é uma conquista do Ocidente.


http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein.html

I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN EM NÚMEROS


PARTICIPANTES: 385
ESTADOS PRESENTES: 14
COMUNICAÇÕES: 30
CONFERÊNCIAS:5
PALESTRAS: 9
MINICURSO:3

domingo, 9 de outubro de 2011

I Simpósio Filosófico Internacional Edith Stein em FOTOS

Chegada da Prof.ª Angela Ales Bello e da Ir. Jacinta no Aeroporto de Fortaleza.
Auditório com os participantes
Recepção
Recepção
Mesa de abertura do Simpósio com o Prof Dr. José Jakson Coelho Sampaio, Pró-reitor da Pós-graduação e Pesquisa da UECE; o Prof. Ms. Pe. Antonio Almir Magalhães Diretor geral da FCF e da Profª Dra. Maria Celeste, coordenadora do curso de Filosofia da FCF.
1ª Conferência da prof. Angela Ales Bello.
Oos participantes do Simpósio.
Visita da Profª Angela Ales Bello e da ir. Jacinta T. Garcia ao Carmelo Santa Teresinha de Fortaleza.
Visita da Profª Angela Ales Bello e da Ir. Jacinta T. garcia ao Carmelo santa Teresinha de Fortaleza.
Mnicurso da Profª Ms. Maria Clélia dos Santos - UFC



Minicurso da Profª Ms. Maria Clélia dos santos - UFC

Minicurso doProf. doutorando Gilfranco Lucena santos - UFRB

Minicurso do Prof. doutorando Gilfranco Lucena Santos - UFRB


Conferência da profª Dra. Clélia Peretti PUC/PR sendo mediador o Prof. Ms. Antonio Almir Magalhães.


Segunda Conferência da Profª Dra. Angela Ales Bello com tradução da Profª Dra. Ir. Jacinta Turolo Garcia.


Mesa redonda com os doutores: Prof. Andrés Eduardo A. Antunez - USP e Marcio Luiz Fernandes PUC/PR sendo mediador Prof. DR. Tommy Akita Goto UFU.


Mesa redonda com os mestrandos: Katia Gardênia da Silca Coelho - UECE, Daniel Franção Stanchi- USP e Moisés Rocha Farias - UECE sendo mediador o Prof. Ms. Antonio Pedro - UFRB


Conferência de encerramento com o Prof. Dr. Juvenal Savian Filho.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

COMUNICADO

AS COMISSÕES DE ORGANIZAÇÃO E CIENTÍFICA DO I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN, VEM A PÚBLICO INFORMAR QUE AS INCRIÇÕES DE COMUNICAÇÕES FOI PROROCADA ATÉ DIA 10 DE SETEMBRO, PARA ATENDER OS VÁRIOS EMAILS E TELEFONEMAS NESTE SENTIDO.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia / ANPOF

Comunicamos que nosso evento está sendo sendo divulgado no site da Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia/ ANPOF.



Clik no logo tipo e
acesse o link encontros

sexta-feira, 22 de julho de 2011

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

1. Justificativa

Diante da necessidade de dar sequência à pesquisa e a discussão dos temas steinianos, a Faculdade Católica de Fortaleza em parceria com o Programa de Pós-graduação do Mestrado Acadêmico em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará, através dos Grupos: De Pesquisa Um Olhar Interdisciplinar sobre a Subjetividade Humana – UECE; e de Trabalho em Edith Stein quer sediar em com o apoio de outras Instituições de Ensino Superior, o I Simpósio Internacional de Estudos Steinianos. Por meio deste evento será abordada uma temática que envolva os participantes de forma aprofundada e específica nos estudos sobre Edith Stein.Tendo em vista a relevância da temática a ser tratada para o entendimento da realidade e a repercussão do pensamento steiniano atualmente, apresentaremos o conceito da subjetividade visando estimular a compreensão do pensamento acerca da pessoa humana em Edith Stein.

O I Simpósio Filosófico Internacional Edith Stein propiciará o estabelecimento de um intercâmbio produtivo entre os diversos pesquisadores steinianos , um canal de diálogo entre os programas pós-graduação, criando um fluxo contínuo de informações e debates sobre a autora e a temática, não só entre os programas brasileiros, mas também destes com o que se produz na Itália. Acreditamos que, com isso, o evento contribuirá para a formação de pesquisadores na área da Fenomenologia, para um amadurecimento nas pesquisas de dissertações e teses em andamento e para uma crescente inovação nas pesquisas futuras, com resultado direto na produção bibliográfica sobre Edith Stein e sua inserção no contexto da filosofia e de outras disciplinas, notadamente entre os pensadores do século XX.


2. Objetivo Geral

Aprofundar, difundir e articular os estudos steinianos sobre a subjetividade como conteúdo da nossa pesquisa filosófica, a fim de compreender melhor a pessoa humana.

2.1. Objetivos Específicos

- Aprofundar e aprimorar o estudo rigoroso acerca da filosofia de Edith Stein;

- Esclarecer a significância da subjetividade no pensamento de Edith Stein;

- Examinar de que modo e até que ponto sob os métodos fenomenológicos desenvolve-se a pessoa humana a partir de Edith Stein;

- Examinar e relacionar a filosofia de Edith Stein com temas de repercussão atual com outras áreas do conhecimento;

- Absorver e transmitir conhecimentos para que os participantes se sintam a vontade para expor, criticar e acrescentar ideias das quais estão sendo propostas no simpósio.

Coordenação e Comissão


Coordenação do Simpósio:



Prof.ª Dra. Maria Celeste de Souza, FCF


Profª. Dra. Marly Carvalho Soares, UECE;


Profª. Dra. Ursula Anne Matthias, FCRS;


Prof. Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez, USP


Prof. Dr. Gilfranco Lucena dos Santos, UFRB


Mestrando Moisés Rocha Farias


Mestranda Andréa Cristina Benigno Dantas


José Roberto de Almeida Freire





Comissão organizadora:


Mestranda Katia Gardênia Coelho da Silva


Mestranda Rebeca Cavalcante F.;


Carlos Irlando Moreira;



Atonio Marcos Alves da Silva;


Neuzivan Alves Gama;


Marlos de Oliveira Ribouças;


Carmen Regina Sebag de Magalhães;


Rita de Cássia Noronha Medeiros;


Efraim Albertino Teles de Sá Almeida.



Dicas de Hospedagem














Lídia Hotel :


Rua Rufino Alencar, 300 - Centro Fortaleza - CE, 60060-620 (0xx)85 3221-1365



Distâncias:



da rodoviária ao local do evento: 10Km

do aeroporto ao local do evento: 12Km
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

INCRIÇÕES 01 de julho a 30 de agosto

Em Fortaleza: Na FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA

R. TENENTE BENÉVOLO, 201 CENTRO (85) 3453 2150.

Em Fortaleza e outras cidades: Envie as informações abaixo* para o e-mail: catolicafort@fortalnet.com.br



* Nome completo e sem abreviações, Instituição, curso, cidade e indicar o mini curso que quer participar.

Mini cursos serão simultâneos por isso os participantes deverão escolher apenas um:

1- “Edith Stein e o castelo interior: uma análise das moradas de santa Teresa de Jesus”.
Ms. Maria Célia dos Santos – UFC

2- “As investigações fenomenológicas de Edith Stein: Fundamentação da Psicologia e das Ciências do Espírito".
Dto. Gilfraco L. dos Santos – UFRB

3- “Contribuições de Edith Stein à Psicologia Brasileira: corpo, psique e espírito”.
Dr. Andrés Eduardo A. Antúnez – USP “O espírito enfraquecido no mundo contemporâneo: psicopatologia”

Dr. Cristiano Roque A. Barreira – USP. “A Corporeidade na empatia e na fundação de uma psicologia fenomenológica: o encontro entre eu, outro e nós”;

Dra. Joelma Ana Espíndula – UFRR. “Pesquisa fenomenológica em Psico-oncologia”

Dta. Nara Helena L. P. da Silva – USP. “Saúde mental na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o potencial da comunidade”.




Obs.: Depositar no Banco do Bradesco, agência 643, conta corrente 3840-7
Arquidiocese de Fortaleza - FCF

fax:(85) 3219 6733




AO ENVIAR O COMPROVANTE DE DEPOSITO FAVOR IDENTIFICAR COM SEU NOME.



As taxas abaixo descritas darão direito a participação integral do evento. (conferências, mini curso, mesas redondas).



Investimento:

Graduando: R$ 10,00
Graduado:R$ 20,00
Pós-Graduando: R$ 50,00
Profissionais: R$ 80,00

sábado, 28 de maio de 2011

PROGRAMAÇÃO

I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN












PROGRAMAÇÃO














21/09/2011






08:00: Credenciamento






08:45: Composição da mesa e abertura












09:00: Palestra: Dra. Ir. Jacinta T. Garcia, ASCJ: Edith Stein e Angela Ales Bello - Caminhos que se cruzam, atravessando fronteiras”.












09:30: Conferência 1ª parte: Dra. Angela A. Bello – PUL - ROMA. Unidade e complexidade do ser humano”. Tradução: Dra. Ir. Jacinta T. Garcia, ASCJ.












10:30: Intervalo












11:00: Conferência 2ª parte: Dra. Angela A. Bello – PUL – ROMA






14:30h – 16:30h: Minicursos (serão simultâneos por isso os participantes deverão escolher apenas um.)






1- “Edith Stein e o castelo interior: uma análise das moradas de santa Teresa de Jesus”. Ms. Maria Célia dos Santos – UFC.






2- “As investigações fenomenológicas de Edith Stein: Fundamentação da Psicologia e das Ciências do Espírito". Dto. Gilfraco L. dos Santos – UFRB.




3-“Contribuições de Edith Stein à Psicologia Brasileira: corpo, psique e espírito”.






Dr. Andrés Eduardo A. Antúnez – USP: “O espírito enfraquecido no mundo contemporâneo: psicopatologia”;






Dr. Cristiano Roque A. Barreira – USP A Corporeidade na empatia e na fundação de uma psicologia fenomenológica: o encontro entre eu, outro e nós”;







Dra. Joelma Ana Espíndula – UFRR Pesquisa fenomenológica em Psico-oncologia”;




Dta. Nara Helena L. P. da Silva – USP “Saúde mental na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o potencial da comunidade”.










16:45 as 18:00: Comunicações






19:00: Mesa redonda:





Mesa redonda I



Dra. Maria Celeste de Souza – FCF: “A relação fundamental entre indivíduo e sociedade em Edith Stein".



Dra. Ursula Anne Matthias – FCRS: “Educar na verdade com Edith Stein”;



Dto. Ir. Everaldo Mendes, C Stein - UCSF- Argentina: "A existencia do Estado em Edith Stein: um estudo onto-teológico da vida associada". franco L. – UFRB: "Motivação e Liberdade: a superação do determinismo psicofísico na investigação fenomenológica de Edith Stein".


22/09/2011


08:30: Conferência: Dra. Clélia Perreti - PUC/PR – “Perspectivas fenomenológicas e teológicas das questões de gênero em Edith Stein”.


10:00: Intervalo


10:30: Mesa redonda II:

Dra. Marly Carvalho Soares– UECE: “A mulher na formação da subjetividade feminina"l entre Indivíduo e Sociedade em Edith Stein”.


Dto. Gilfranco Lucena Santos – UFRB: “Motivação e liberdade: a superação do determinismo psicofísico na investigação fenomenológica de Edith Stein".


14:30 as 16:30: Minicursos


16:45 as 18:00: Comunicações



19:00: Conferência: Dra. Angela Ales Bello – PUL – ROMA O tema da Harmonia em Edith Stein”.



23/09/2011



08:30: Mesa redonda III:




Dr. Andrés Eduardo A. Antúnez – USP: “Sofrimentos e potencialidades humanas: o lugar da psicoterapia à luz de Edith Stein”.



Dr. Pe. Marcio Luiz Fernandes - PUC/PR: "A imagem do Castelo: os comentários de Edith Stein ao texto de Tereza d´Avila".


10:00:Intervalo


10:30: Mesa redonda IV:



Mes. Kátia Gardênia da S. Coelho – UECE: “Comunidade, sociedade e massa: elementos essenciais para o processo formativo do indivíduo segundo Edith Stein”.


Mes. Daniel Franção Stanchi – USP: “Edith Stein e o mundo contemporâneo: o esquecimento das coisas como memória do humano”.



Mes. Moisés Rocha Farias – UECE: A Empatia como possibilidade de uma vivência ética”.


14:30 às 16:30: minicursos


16:45 às 18:00: Comunicações


19:00: Conferência de encerramento: Prof. Dr. Juvenal Savian Filho – UNIFESP: "Experiência mística e filosofia em Edith Stein”.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Inscrições de Comunicações de 01 de julho a 30 de agosto

Serão aceitas comunicações de graduandos, graduados, pós-graduando e pós-graduados em filosofia ou áreas afins que estiverem inscritos no evento. Os temas das comunicações devem ser pertinentes ao pensamento steiniano nas areas da filosofia, teologia, psicologia ou pedagogia ou no campo da subjetividade. Para tanto, faz-se necessário o envio de um resumo com no mínimo 200 e no máximo 350 palavras, com o máximo 5 palavras-chaves ao final do texto, salientamos que cada participante só poderá apresentar uma comunicação. O material deverá sem enviado no formato Word, fonte tamanho 12, formato Times New Roman, espaçamento 1,5. Contendo título do trabalho, nome e e-mail do autor, nome do orientador, instituição onde estuda e curso. Enviar para o endereço eletrônico: gtedithstein@hotmail.com, no período de 01 de julho a 30 de agosto de 2011, as cartas de aceite serão enviadas até dia 07 de setembro. O tempo para apresentação constará de 15 minutos e mais 5 minutos para perguntas e respostas.

CONVIDADOS


Angela Ales Bello - ROMA


A escritora Ângela Ales Bello, professora-doutora de Filosofia da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma. Angela Ales Bello é Professora de História da Filosofia Contemporânea na Universidade Latenarense de Roma; dirige o Centro Italiano de Pesquisas Fenomenológicas, associado ao World Phenomenology Institute e faz parte do conselho de redação de várias revistas italianas e de outros países.
Suas publicações são predominantemente voltadas à investigação da fenomenologia alemã do século 20, comparada a outras correntes do pensamento contemporâneo, com especial referência aos temas da História (Husserl e a História, 1972), das ciências ( Husserl e as ciências, 1986), e da experiência religiosa (Husserl – sobre o problema de Deus, 1985).
É também autora de diversos ensaios sobre a filósofa de origem judia, Edith Stein, que se converteu ao catolicismo e foi canonizada pela Igreja Católica em 1998. De autoria de Angela Bello, a Edusc publicou em 1998 o livro “Culturas e religiões – Uma leitura fenomenológica”, que inaugurou a coleção Filosofia e Política.



Aparecida Turolo Garcia,

Religiosa do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus (IASCJ), com o nome religioso de Ir. Jacinta. Possui Graduação e Bacharelado em Letras, Português Inglês pela Universidade do Sagrado Coração (1978 e 1979) e Licenciatura em Pedagogia (1987) na mesma Universidade. Concluiu o Mestrado em Filosofia pela Pontificia Universidade Urbaniana, em Roma, Itália (1984). Doutorou-se em Filosofia na mesma Universidade, com revalidação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2000).









Andrés Eduardo Aguirre Antúnez


Possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista (1992), especialização em psicologia da saúde pela Escola Paulista de Medicina (1995), mestrado em saúde mental (1998) e doutorado em ciências da saúde (2004) pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade Federal de São Paulo. Ex-bolsista da FAPESP (ME, DR, PD), atualmente é Professor Doutor do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e Pós-Doutorando na Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência no método de Rorschach, Escala de Inteligência WAIS e Teste de Apercepção temática - TAT. É membro da Associação Brasileira de Rorschach e Outros Métodos Projetivos, Laboratório de Estudos da Transicionalidade - LET e da Sociedade Internacional de Psicopatologia Fenômeno-Estrutural. É professor de curso de pós-graduação, no qual articula contribuições fenomenológicas à clínica do Self. Tem orientado dissertações de mestrado e Iniciação Científica no tema: Acompanhamento Terapêutico. Coordenador da Clínica Psicológica Durval Marcondes - IPUSP desde agosto de 2008.




Juvenal Savian Filho


Doutor em Filosofia pela USP, sob orientação da filósofa Marilena Chaui, diplomado em Teologia, pela UPS-Roma, sob orientação do teólogo Francisco Catão, especialista em Filosofia Medieval e estagiário do CNRS (Paris/Villejuif), sob orientação de Anca Vasiliu. Atualmente, é professor da Graduação e Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo, campus de Guarulhos.



CLÉCLIA PERETTI

Doutora em Teologia Escola Superior de Teologia São Leopoldo RS. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Especialista em Gestão de Escolas pela PUCPR; Educação a Distância pela UnB. Graduada em Pedagogia pela Libera Università Maria Santíssima Assunta Roma Itália e, em Magistério em Ciências Religiosas pelo Pontifício Ateneo

Antonianum Roma Itália; Bacharel em Teologia pela PUCPR. Atua nos temas: teologia e gênero, fenomenologia religiosa, redes de apoio, práticas de acompanhamento e de reintegração social.







Marcio Luiz Fernandes

Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo, mestrado em Teologia Fundamental pela Pontifícia Universidade Lateranense, mestrado em Psicologia pela Universidade de São Paulo, especialização em Psicopedagogia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais, especialização em Processo Ensino-aprendizagem pelo Centro Universitário Claretiano. Doutorando em Teologia Fundamental Pontifícia Universidade Lateranense. Pesquisador principalmente nos temas: método teológico, escolástica barroca, fenomenologia religiosa e figuras do pensamento contemporâneo.