I Simpósio Filosófico Internacional Edith Stein
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
EDITH STEIN E O TEMA DA HARMONIA
21-23 setembro 2011
Dra. Ângela Ales Bello
Síntese pe Paolo Cugini.
A Stein escutou os pensadores do passado e do presente. A posição da Stein é esta: aquilo que nós buscamos está nas coisas. Nós precisamos entender como a realidade se apresenta. Os filósofos do passado nos mostraram algumas pequenas verdades e nós assentimos. Se abre um dialogo entre todos os pensadores, mas aquilo que vale é a coisa que está sendo examinada. A nossa ideia de verdade é absoluta e não conseguimos alcançar ao longo da vida, mas podemos alcançar alguns aspectos desta verdade. O perigo é a absolutização dos fragmentos da verdade que captamos.
Quais são os pontos sobre a harmonia?
Sobre a antropologia vimos na Stein que o ser humano é interpretado como ser estratificado e complexo, unitário mas complexo. Existe uma harmonia entre as diversas componentes do homem. Existe uma tripartição na unidade. Harmonia entre elementos que aparentemente seriam contrapostos. A Stein tem a capacidade de colocar em harmonia aquilo que aparentemente seria em conflito. Existe um núcleo que seria a alma, que não se desenvolve mas necessita de todas as componentes da pessoa humana. Existe a alma da alma. Absolutização do um é errada. Um e muitos convivem: uma estrutura unitária e moltiplicidade dos aspectos.
Segundo núcleo harmonia é a antropologia dual. A Stein se dá conta que o discurso sobre o ser humano é abstrato. Nos encontramos sempre pessoas singulares. Esta singularidade passa através uma outra dualidade. Quando encontramos uma pessoa encontramos um singulo, um homem ou uma mulher.
O erro do feminismo não é a reivindicação dos direitos, que deve ser feito. O erro é teórico, no sentido que não podemos reivindicar o feminino sem o masculino. A Stein é uma das primeiras que fala da diferença. O machismo trabalhava sobre a diferença: um está em cima e o outro está em baixo. Existem também diferenças que estão no mesmo plano. Precisamos dizer que existe uma diferença na comum humanidade. Tem um individuo articulado em feminino e masculino e existe o ser humano, que é a comum estrutura, que é universal. Posso também partir do alto, ser humano, articulado no masculino e feminino e referido à uma singularidade. Harmonia na diferença de singular e universal. Toda singularidade tem uma estrutura universal e nenhuma universalidade pode viver sobre singularidade.
Porque o conflito? Se somos cristão precisamos reconhecer a função redentora de Cristo. Esta função não é automática porque existe o tema da liberdade e do mal. Esta grande ajuda da redenção pode iluminar que o sentido da historia é a harmonia, o equilíbrio.
A harmonia é visível não apenas na antropologia, mas também no relacionamento entre as disciplinas e na mesma vida da Stein.
Um elemento que se refere à vida de Stein é o relacionamento entre hebraísmo e cristianismo. A historia é de grande conflito. Cristo foi o reformador do hebraísmo. Na vida da Stein este conflito é muito forte, mas a solução deste conflito é interessante. A família da Stein não era um hebraísmo ortodoxo, mas liberal. No ambiente universitário A Stein encontra estímulos para se aproximar ao catolicismo. Ela tinha passado uma fase agnóstica, de desinteresse. Quando acolhe o catolicismo reflete muito sobre a figura de Cristo como hebreu. Segundo Stein existe uma continuidade entre Cristo e o hebraísmo. Colocar harmonia entre dois elementos religiosos é muito interessante. A Stein serviu a criar um clima diferente.
A harmonia entre as disciplinas: psicologia e filosofia; filosofia e teologia; filosofia, teologia e místicas. A cada disciplina o seu. São disciplina diferente, mas podem caminhar juntos. A filosofia mantêm sempre um papel fundamental porque ela coloca os problemas de fundo. A repartição dos saberes como acontece? Existem muitos âmbitos de pesquisa. Existem ontologias regionais, características estruturais especificas. A psicologia tem o âmbito da psique e a sua ontologia regional é o âmbito da psique. A religião é a abertura à algo que não se confunde com o ser humano. Fé quer dizer confiar-se à um outro que se manifestou historicamente. Que tipo de adesão? É uma adesão que não consegue captar até o fundo esta realidade. A mística é a experiência existencial da alteridade; é o preenchimento desta alteridade. Então é algo de particular. Como podemos dizer isso?Porque fazemos filosofia.
EXTRAIDO DO BLOG:http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein-e-o-tema-da-harmonia.html
EXTRAIDO DE:http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein-e-o-problema-do-genero.html
I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN
http://blogdafaculdade.blogspot.com/#!/2011/09/edith-stein.html
I SIMPÓSIO FILOSÓFICO INTERNACIONAL EDITH STEIN EM NÚMEROS
domingo, 9 de outubro de 2011
I Simpósio Filosófico Internacional Edith Stein em FOTOS
Auditório com os participantes
Recepção
Recepção
Mesa de abertura do Simpósio com o Prof Dr. José Jakson Coelho Sampaio, Pró-reitor da Pós-graduação e Pesquisa da UECE; o Prof. Ms. Pe. Antonio Almir Magalhães Diretor geral da FCF e da Profª Dra. Maria Celeste, coordenadora do curso de Filosofia da FCF.
1ª Conferência da prof. Angela Ales Bello.
Oos participantes do Simpósio.
Visita da Profª Angela Ales Bello e da ir. Jacinta T. Garcia ao Carmelo Santa Teresinha de Fortaleza.
Visita da Profª Angela Ales Bello e da Ir. Jacinta T. garcia ao Carmelo santa Teresinha de Fortaleza.
Minicurso da Profª Ms. Maria Clélia dos santos - UFC
Minicurso doProf. doutorando Gilfranco Lucena santos - UFRB
Minicurso do Prof. doutorando Gilfranco Lucena Santos - UFRB
Conferência da profª Dra. Clélia Peretti PUC/PR sendo mediador o Prof. Ms. Antonio Almir Magalhães.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
COMUNICADO
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia / ANPOF
sexta-feira, 22 de julho de 2011
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
1. Justificativa
Diante da necessidade de dar sequência à pesquisa e a discussão dos temas steinianos, a Faculdade Católica de Fortaleza em parceria com o Programa de Pós-graduação do Mestrado Acadêmico em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará, através dos Grupos: De Pesquisa Um Olhar Interdisciplinar sobre a Subjetividade Humana – UECE; e de Trabalho
O I Simpósio Filosófico Internacional Edith Stein propiciará o estabelecimento de um intercâmbio produtivo entre os diversos pesquisadores steinianos , um canal de diálogo entre os programas pós-graduação, criando um fluxo contínuo de informações e debates sobre a autora e a temática, não só entre os programas brasileiros, mas também destes com o que se produz na Itália. Acreditamos que, com isso, o evento contribuirá para a formação de pesquisadores na área da Fenomenologia, para um amadurecimento nas pesquisas de dissertações e teses em andamento e para uma crescente inovação nas pesquisas futuras, com resultado direto na produção bibliográfica sobre Edith Stein e sua inserção no contexto da filosofia e de outras disciplinas, notadamente entre os pensadores do século XX.
2. Objetivo Geral
Aprofundar, difundir e articular os estudos steinianos sobre a subjetividade como conteúdo da nossa pesquisa filosófica, a fim de compreender melhor a pessoa humana.
2.1. Objetivos Específicos
- Aprofundar e aprimorar o estudo rigoroso acerca da filosofia de Edith Stein;
- Esclarecer a significância da subjetividade no pensamento de Edith Stein;
- Examinar de que modo e até que ponto sob os métodos fenomenológicos desenvolve-se a pessoa humana a partir de Edith Stein;
- Examinar e relacionar a filosofia de Edith Stein com temas de repercussão atual com outras áreas do conhecimento;
- Absorver e transmitir conhecimentos para que os participantes se sintam a vontade para expor, criticar e acrescentar ideias das quais estão sendo propostas no simpósio.
Coordenação e Comissão
Coordenação do Simpósio:
Prof.ª Dra. Maria Celeste de Souza, FCF
Profª. Dra. Marly Carvalho Soares, UECE;
Profª. Dra. Ursula Anne Matthias, FCRS;
Prof. Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez, USP
Prof. Dr. Gilfranco Lucena dos Santos, UFRB
Mestrando Moisés Rocha Farias
Mestranda Andréa Cristina Benigno Dantas
José Roberto de Almeida Freire
Comissão organizadora:
Mestranda Katia Gardênia Coelho da Silva
Mestranda Rebeca Cavalcante F.;
Carlos Irlando Moreira;
Atonio Marcos Alves da Silva;
Neuzivan Alves Gama;
Marlos de Oliveira Ribouças;
Carmen Regina Sebag de Magalhães;
Rita de Cássia Noronha Medeiros;
Efraim Albertino Teles de Sá Almeida.